O destino de Leonardo em Vale Tudo: diferenças entre a versão original e o remake de Manuela Dias
O retorno de Leonardo Roitman (Guilherme Magon) ao lar dos Roitman em Vale Tudo movimentou o remake escrito por Manuela Dias. Agora, o jovem voltou a conviver com a mãe, Odete (Debora Bloch), a tia Celina (Malu Galli) e os irmãos Afonso (Humberto Carrão) e Heleninha (Paolla Oliveira), após todos acreditarem por anos que ele havia morrido em um acidente. Esse segredo guardado por Odete se tornou um dos pontos centrais da nova versão da trama, trazendo revelações e conflitos intensos para a família.
No entanto, a presença de Leonardo é uma novidade exclusiva do remake. Na versão original de Vale Tudo, exibida em 1988 e escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, o personagem jamais apareceu em cena. Leonardo era apenas citado, sempre lembrado pela tragédia de sua morte. O público nunca chegou a conhecer seu rosto, nem mesmo por meio de flashbacks.
O que se sabia na primeira versão é que ele era irmão gêmeo de Heleninha e que sua morte estava diretamente ligada ao segredo que Odete escondia. A vilã, interpretada por Beatriz Segall, só demonstrava sua fragilidade ao ser confrontada pela filha, interpretada por Renata Sorrah, em um dos momentos mais marcantes do folhetim. Já no fim da novela, a revelação de que Heleninha não havia sido culpada pelo acidente trouxe à tona o peso da rejeição materna.
Em uma das cenas mais emocionantes, Heleninha expôs toda a dor da falta de amor da mãe. Apesar dos presentes caros, das festas e do luxo oferecido por Odete, a filha revelava nunca ter recebido afeto genuíno, reforçando a dureza da personagem e a complexidade da relação entre mãe e filha. Assim, o remake de Manuela Dias amplia a história de Leonardo, transformando-o em um elo vivo de conflitos, enquanto na trama original, ele foi apenas uma lembrança dolorosa que moldou o destino dos Roitman.
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